As principais cias aéreas dos EUA alertaram para uma possível crise da aviação nos próximos dias.
No dia 19/01/2022, as operadoras de telefonia móvel começaram a usar um novo serviço de tecnologia 5G e, segundo as cias aéreas, essa mudança pode afetar diretamente a operação de um grande número de aviões pela interferência nos sistemas.
A Administração Federal de Aviação dos EUA alertou que possíveis interferências podem afetar instrumentos sensíveis do avião como altímetros, que ajudam na aproximação da pista na hora do pouso, e impactar em operações de baixa visibilidade.
O problema parece afetar especialmente o Boeing 777, um avião de longo alcance e fuselagem larga usado pela maioria das cias aéreas.
As cias aéreas dos EUA, como a Southwest Airlines, American, Delta e United, alertaram que as diretrizes podem interromper até 4% dos voos diários.
No Brasil, a Latam disse que precisou retirar seu Boeing 777 de alguns voos programados entre Brasil e EUA. No lugar, a empresa vai usar o Boeing 787, na rota GRU-Miami e o Boeing 767, na rota GRU-NY.
“A Latam lamenta essa situação totalmente alheia à sua vontade e não está medindo esforços para comunicar diariamente a todos com a maior antecedência possível”, afirmou por meio de nota.
As cias aéreas americanas pedem “que o 5G seja implementado em todos os lugares do país, exceto dentro da área de 3,2 km das pistas” em alguns aeroportos.
Por outro lado, as operadoras argumentaram que o 5G é usado em cerca de 40 outros países sem problemas de interferência na aviação.
Elas concordaram em criar zonas de amortecimento em torno de 50 aeroportos nos EUA, semelhantes aos usados na França, por seis meses para reduzir os riscos de interferência.
Em novembro do ano passado, a Anac comentou que “tem monitorado a faixa de 4200 – 4400 MHz para garantir a proteção do serviço de radionavegação aeronáutica".
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